Os 7 princípios da Administração do Tempo dos grandes líderes
Os 7 princípios da Administração do Tempo dos grandes líderes
- 29 de janeiro de 2020
- Postado por: Prof. Alcides Schotten
O princípio da direção dá perspectiva às ações estratégicas e táticas; o princípio da convergência permite a dosagem correta na alocação dos recursos; o princípio dos quadrantes identifica o que precisa ser feito, e como fazê-lo; o princípio do controle aponta, para possíveis ajustes estratégicos e táticos; o princípio da delegação viabiliza a multiplicação dos resultados; o princípio da visão estratégica permite antecipar-se às tendências e o princípio do tempo livre propicia a micro e a macro visões.
1 . princípio da direção – objetivos centrais
Objetivos definidos e autoplanejamento estão na essência da Administração do Tempo. São os dois pilares para a excelência em autogerenciar-se. Principais vantagens de uma perspectiva clara do futuro:
– gera segurança, eficiência e eficácia nas estratégias e nas ações;
– caracteriza a administração, o gerenciamento e a liderança pelo quadrante II;
– possibilita integrar as atividades de todos os subordinados num objetivo comum;
– viabiliza a alocação eficaz do tempo pessoal e dos subordinados;
– estabelece parâmetros e critérios para avaliar a qualidade e o ritmo de execução das atividades;
– torna possível definir as estratégias (como atingir) e táticas (ações específicas).
2 . princípio da visão estratégica – antecipação às tendências
Em época de acelerada obsolescência das informações e das tecnologias, faz-se necessário criar estrutura pessoal/profissional flexível e vislumbrar o horizonte (perfil) profissional para daqui a 5 anos. Principais benefícios:
– centralização das ações nas tendências do mercado;
– postura proativa: potencializa a capacidade criativa e imaginativa;
– centraliza-se nas ações mais eficazes – aquelas realizadas com o cérebro;
– possibilita a administração gerencial e a liderança estratégica (sociedade do conhecimento);
– viabiliza a identificação e a exploração das oportunidades.
3 . princípio dos quadrantes – eficácia/eficiência
É imperativo criar sinergia entre o que precisa ser feito e a melhor maneira de fazê-lo. Trata-se da perfeita congruência entre os objetivos, as estratégias e as táticas. Resultados evidentes:
– permite dimensionar o tempo produtivo e o tempo improdutivo;
– identifica quais são os principais dispersores de tempo;
– quais tarefas precisam ser delegadas;
– identificar os tipos de atividades decorrentes das diferentes funções;
– alocar o melhor tempo para as atividades centrais.
4 . princípio da convergência concentração
Os recursos alocados para a realização das diferentes atividades devem ser proporcionais ao grau de importância e de influência nos resultados finais. Principais benefícios da concentração das atividades:
– permite administrar por prioridades – ordem decrescente de importância;
– integra as atividades essenciais num foco central;
– otimiza a alocação dos recursos disponíveis: tempo, pessoas, conhecimento, esforço, dinheiro;
– identifica os 20% das atividades que respondem por 80% dos resultados – Princípio de Pareto = princípio do 80/20;
– facilita a clareza na identificação dos papéis de cada funcionário na organização;
– evita a dispersão do tempo em atividades não congruentes;
– alocação do tempo nobre em atividades que agregam valor.
5 . princípio da delegação – descentralização
A habilidade em delegar torna possível a multiplicidade dos resultados e a liberação de tempo para atividades prioritárias. Principais benefícios:
– discernimento ao atribuir tarefas às mais diferentes pessoas – otimiza o tempo e a qualidade dos resultados;
– identifica quem treinar, quanto treinar, quando treinar e quais estratégias usar para facilitar a assimilação das novas funções;
– atitudes estratégicas para manter o delegado motivado e realizar as atividades dando o melhor de si mesmo;
– potencializa a alocação de recursos – tempo, pessoal, informações e capital.
6. princípio do controle – feedback
Controlar e garantir a execução dos objetivos conforme o planejado. O feedback constante nos certifica do que está bem e aponta para o que precisa ser mudado e redimensionado – tanto em termos estratégico como tático.
Principais motivos para a avaliação constante:
– viabilizações corretas/eficientes/eficazes nas correções dos desvios do tempo;
– permite a distinção clara de quais hábitos, pessoais ou organizacionais, pulverizam os recursos básicos: tempo, pessoas, informações, espaço físico;
– possibilita a avaliação do que está acontecendo em comparação com o planejamento pessoal, profissional e empresarial a curto e longo prazos;
– estar preparado para eventuais imprevistos – que atitudes tomar, que recursos estarão disponíveis e quanto tempo será necessário para reverter o processo;
– verificar no final do dia se as ações e os resultados correspondem ao planejado para o dia, a semana, o mês e o ano.
7 . princípio do uso do tempo livre – visão sistêmica
A pressão das exigências sufoca, cria ansiedade e consequentemente stress. É imprescindível ter um tempo somente para si mesmo, sem nenhuma espécie de interação. Um momento de autoanálise e de visão sistêmica. A duração do tempo discricionário deve ser diretamente proporcional ao grau hierárquico ocupado na organização – normalmente vai de 60 a 90 minutos diários. Principais objetivos:
– equilibrar a distribuição do tempo entre as múltiplas dimensões humanas;
– oferece condições para agir, tendo visão sistêmica da realidade pessoal e organizacional;
– permite estar consigo mesmo – autoconhecimento;
– identificar as dimensões profissionais ou pessoais que carecem de maior desenvoltura;
– refletir sobre as principais prioridades e as tendências do mercado;
– concentrar-se em ações preventivas e de caráter criativo;
– análise cuidadosa das principais posturas dos concorrentes nacionais e internacionais.
Autor:alcides
