Blog
Era Tecnológica, Excesso de Informação e Memória!
- 5 de agosto de 2016
- Postado por: Prof. Alcides Schotten
- Categoria: Curso de Memorização memorização
A modernidade, aliada ao avanço da tecnologia, trouxe vantagens e maior conectividade entre pessoas de todas as partes do mundo. É nítida a estreita relação entre era tecnológica, excesso de informação e memória.
Era tecnológica, excesso de informação e memória
Smartphones, iphones, computadores, televisores 4k, tablets e outros eletrônicos se tornaram companheiros inseparáveis do homem, fazendo parte de todas as tarefas do dia a dia.
A sobrecarga de informações que estes dispositivos disparam diariamente pode dificultar a compreensão e o armazenamento por meio do cérebro humano.
Isto acontece porque a maioria das pessoas não sabe como administrar com eficácia a quantidade de dados que acessamos e a rapidez com a qual eles chegam.
Todas as ações feitas, até mesmo as mais simples, requerem atenção, e a reunião de informações podem afetar o bom funcionamento do cérebro.
Este verdadeiro bombardeio de dados, portanto, oferece riscos à memória, que hoje já não é considerada confiável como acontecia antes da era tecnológica, excesso de informação e memória.
Dependência dos buscadores
Os mecanismos oferecidos pelos eletrônicos, como o armazenamento dos números de telefone e a programação para avisar sobre aniversários e eventos próximos, também contribuem para que a memorização, capacidade de atenção e até mesmo o aprendizado sejam afetados.
O número crescente de pesquisas nos buscadores, como o Google, sugere uma dependência em relação à tecnologia.
De acordo com pesquisas, quando as pessoas sabem que um dispositivo ou ferramenta ajuda a verificar ou lembrar de alguma informação, ficam menos preocupadas em armazená-la na própria memória.
A revista Scientific American publicou um artigo que reafirma esta condição.
Segundo o artigo, a internet se tornou um verdadeiro HD Externo do cérebro.
Isto significa que a memorização, compreensão e o aprendizado estão sendo substituídos pelas novas ferramentas digitais, funções dos dispositivos e aplicativos disponibilizados para download.
Um experimento feito na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, relatou que a utilização constante de buscadores deixa as pessoas, principalmente os jovens, mais esquecidos.
A tecnologia, desta maneira, cria uma dependência, já que as informações podem ser encontradas com apenas um clique.
Atenuando as consequências
O grande desafio da era tecnológica, segundo especialistas, é filtrar as informações e selecionar aquelas que realmente interessam e são relevantes para a realização do seu trabalho, estudo e outras tarefas diárias.
O cérebro arquiva conforme a importância de cada dado, portanto o conhecimento só é alcançado quando as informações são metabolizadas.
Além disso, é possível criar uma rotina de exercícios para a memória, que também tendem a melhorar a concentração.
Atividades simples, como montar um quebra-cabeças, podem contribuir para a utilização e o estímulo das áreas cognitivas, de coordenação motora, do raciocínio lógico e da rapidez nas tomadas de decisões.
Fazer soduko, caça-palavras, dominó ou palavras-cruzadas também é uma dica que mantém o bom funcionamento do cérebro.
O mesmo acontece quando se lê um livro ou assiste a um filme e, depois, se conta a história para outra pessoa, sem o auxílio da internet, resumos ou resenhas.
Atividades físicas ou estimulantes, como o teatro e a dança, além de relaxar, também aumentam a oxigenação do corpo, circulação sanguínea e, consequentemente, as funções do cérebro.
Outra maneira é fazer uma lista de compras e tentar não utilizá-la enquanto está no supermercado.
Cursos de áreas do seu interesse – como jardinagem, decoração ou artesanato, por exemplo – estimulam o cérebro.
Especialistas afirmam que o ideal é ter uma alimentação adequada e balanceada, rica em magnésio, vitamina E e ômega 3, componentes que podem ser encontrados em peixes, nozes, laranjas e bananas.
É possível investir, também, em cursos mais específicos. O curso de memorização, por exemplo, apresenta um conjunto de técnicas que ajudam na compreensão e armazenagem de informações, treinando o cérebro a não esquecer e “organizando a mente” de maneira que os dados fiquem acessíveis para serem encontrados sempre que precisar.