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Margaret Thatcher, uma grande mulher, uma grande líder
- 8 de março de 2012
- Postado por: Prof. Alcides Schotten
- Categoria: Recomendamos
Para homenagear as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, a Methodus escreveu um post sobre uma das mais famosas mulheres do mundo, que se destacou no ambiente político de seu país por seu espírito de liderança, sua vontade e acima de tudo a sua perseverança para lutar por seus ideais. Estamos falando de Margaret Hilda Roberts, conhecida como Margaret Thatcher, ou ainda a Dama de Ferro.
Porém, antes de começarmos, gostaríamos de ressaltar que as nossas postagens que perdurarão durante esse ano de 2012 visarão despertar o verdadeiro Líder que há dentro de você. Passaremos pela essência e os valores de importantes personalidades que se destacaram ao longo da história, falaremos também sobre o auto-conhecimento e o domínio de si mesmo como diferenciais, trataremos da questão das aparências e da profundidade que enxergamos as coisas e por fim faremos um balanço sobre nossas qualidades e defeitos, pensando em ousar mudar para crescer pessoalmente e profissionalmente.
Margaret Thatcher é uma dessas personalidades cuja a história de vida bem interpretada pode nos passar uma importante lição de superação e de como devemos sempre batalhar para defender o que acreditamos como verdade, seja aprendendo a argumentar, seja estudando mais, ou mesmo nos conhecendo melhor para agarrarmos sempre a melhor oportunidade de agir e expor o nosso ponto de vista.
Vamos conhecer sua trajetória.
Conhecendo a história de Margaret
É comum pensarmos que figuras que se tornaram grandes líderes ou ao menos pessoas importantes já possuíam uma espécie de predestinação, nasceram em berço de ouro, tinham os contatos certos e coisas do gênero. Mas isso não é verdade, não passa de uma maneira de muitas vezes nos escondermos atrás do pensamento comum do “É difícil” e de não acreditarmos nos nossos sonhos e em nossas ambições.
Você provavelmente encontrará pela internet que Margaret foi uma mulher que se casou por interesse com Denis Thatcher, um alto executivo da indústria petrolífera que a introduziu na carreira política, e que se contradizia ao defender a união e a liberdade enquanto seu país estava passando por diversos motins. Mas como podemos questionar a personalidade de alguém que não conhecemos e nem ao menos a sua história?
Margaret Hilda Roberts teve uma origem humilde e muito importante na sua formação pessoal, pois apesar de seu pai ser um quitandeiro de pequeno porte, ele já era filiado a um partido político e lutava pelos direitos dos trabalhadores. A menina via no seu pai um exemplo de vida e de justiça, e desde aquela época se dedicava muito aos estudos para que um dia pudesse ter ideias que fizessem a diferença para o seu país que tanto amava.
Ingressou na Universidade de Oxford para estudar Química, onde entrou em contato com muitas pessoas e deu os seus primeiros passos no campo da política, desenvolvendo a sua ideologia e agregando cada vez mais valores e referências ao seu portfólio intelectual de grandes autores e teóricos.
Agarrando oportunidades
Ao se formar na universidade, começou a se aventurar também pelo Direito Tributário, e logo em seguida se filiou de vez ao mesmo partido político do pai. Em poucos anos, se tornara Ministra da Educação e, ao perceber a fraqueza política do líder do Partido e as proporções da crise financeira da Europa que estava por vir, tomou coragem e se candidatou a liderança para poder concorrer ao cargo de Primeira-Ministra da Reino Unido (semelhante ao nosso cargo de presidente no Brasil).
Para tal, procurou aperfeiçoar-se para que se vencesse, pudesse exercer o posto com exímia habilidade e confiança para assumir as mais complexas responsabilidades que seriam competentes a ela. Procurou a ajuda de amigos, leu tudo sobre administração política, fez curso de oratória, e enfim passou por um processo de profunda reflexão sobre a importância do papel que representaria não só para seu país, mas para a história!
Margaret Thatcher venceu as eleições, e como Primeira-Ministra, inclusive a primeira mulher na história do país a ocupar o cargo, tomou medidas com pulso firme e que bateram de frente com muitos interesses tanto da oposição como de seu próprio Partido. Sofreu inclusive um atentado em sua própria casa, mas sobreviveu e continuou batalhando para superar a crise e melhorar as condições de vida da Reino Unido. Por esse episódio ficou conhecida com a Dama de Ferro, nome do filme que conta essa bela história e está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Aquela menina pobre e filha do quitandeiro ficou no governo do Reino Unido por 11 anos, de 1979 a 1990, sendo que nesse período foi reeleita 2 vezes. Interessante também é ressaltar que em 1994, em entrevista à Revista Veja, Margaret Thatcher comentou sobre o Brasil:
“Parece-me bem claro que o Brasil não teve ainda um bom governo, capaz de atuar com base em princípios, na defesa da liberdade, sob o império da lei e com uma administração profissional. Bastaria um período assim, acompanhado da verdadeira liberdade empresarial, para que o país se tornasse realmente próspero.”
A força de vontade como locomotiva
O que podemos retirar dessa história é que todas as nossas ações e as nossas conquistas na vida são movidas pela força de vontade, e só são concretizadas quando conhecemos bem a nós mesmos e transformamos os nossos sonhos em metas. Oportunidades e desafios caminham sempre juntos e se confundem, mas decidir com que cara encará-los e como lidar com cada situação depende só de uma pessoa: você!
Para se tornar um líder, uma das primeiras coisas que você tem que reconhecer é que sim, você pode se tornar um. Acompanhe as nossas postagens semanais e entre nesse processo de aprendizado conosco, você só tem a ganhar e se desenvolver. Descubra o líder em você!