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Como desejar aos outros o bem que desejamos a nós mesmos
- 7 de junho de 2013
- Postado por: Prof. Alcides Schotten
- Categoria: Liderança Recomendamos
A caridade e a compaixão são qualidades que impulsionam a humanidade para o caminho do bem e da evolução.
Para tornar essas qualidades cada vez mais presentes em nossas vidas, precisamos aprender a aceitar e entender o próximo e também a querer lhe o bem como desejamos a nós mesmos.
Iniciar essa prática é o primeiro passo em busca de uma vivência mais harmônica e cheia de união, na qual podemos conviver com os outros compartilhando a certeza de que podemos confiar uns nos outros.
Entenda as dificuldades e deficiências de cada um
Todos nós estamos em constante trabalho para vencermos nossas dificuldades e superarmos nossas limitações. Durante esse processo deixamos de prestar atenção em nós mesmos e acabamos julgando os outros. Precisamos reconhecer os nossos próprios erros e se identificarmos características que não gostamos em amigos e familiares, ao invés de os criticarmos de forma gratuita tenha-os como exemplo para a sua melhora.
Combata os sentimentos contrários à caridade
Passe a prestar mais atenção aos sentimentos e paixões motivadoras das suas ações. O egoísmo, a vaidade e o orgulho nos afastam de maiores avanços e também de pessoas realmente boas que nos seriam companhias verdadeiramente prazerosas.
Analise suas atitudes e veja se elas são motivadas por sentimentos menos evoluídos. Para chegar a essa constatação você pode avaliar da seguinte forma: se você pode ajudar a um amigo e opta por não o fazer, pergunte-se o por que dessa sua recusa. Pode ser porque você não quer dividir, por acreditar que estará se rebaixando, por achar que seu amigo merece passar por isso ou por estar com pouca disposição.
Independente do motivo saiba analisar com sinceridade para admitir qual sentimento contrário à caridade você precisa trabalhar na sua vida.
Coloque-se no lugar do outro
Para realmente sentirmos amor ao próximo precisamos ser sensíveis as suas dificuldades e sentimentos. Quando alguém vier dividir com você um problema, efetivamente escute. Preste atenção no que estão compartilhando com você, tente se imaginar no lugar do outro. Lembre-se que quem está fora do problema sempre o enxerga com mais clareza porque não está atordoado pelos sentimentos que veem em função da situação.
Sendo assim, seja paciente e perceptivo à fragilidade do outro. Se os amigos e colegas nos procuram nos momentos difíceis devemos encarar isso como um presente, visto que podemos ajudá-los, apaziguando como pudermos as suas dores. Quando compartilhamos a alegria ela se multiplica e se espalha.
Lembre-se que as maiores lições são passadas a partir de bons exemplos. Seja um bom exemplo e procure querer o bem do outro tanto quanto você quer a você, assim você estará contribuindo para um meio de amor e regeneração.