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4 mitos sobre memorização
- 23 de abril de 2015
- Postado por: Prof. Alcides Schotten
- Categoria: Leitura Dinâmica
Conheça nesse artigo os 4 mitos sobre memorização. Saiba se você está usando essa faculdade mental de forma produtiva.
Somos todos privilegiados por viver em uma época que o acesso à informação se dá de forma extremamente ágil e ampla.
Atualmente, uma pessoa comum recebe mais informação ao longo de sete dias do que alguém que viveu na Idade Média recebeu durante toda a sua vida! Impressionante, não é mesmo?
Mas, é exatamente por causa do bombardeio de informações que recebemos diariamente (através de inúmeros meios de comunicação) que as pessoas já notaram a dificuldade para manter e organizar tudo em nossa memória. Por isso, o curso de memorização desperta imenso interesse em quem pretende melhorar e ampliar a capacidade de reter e consultar informações.
Afinal, quem não gostaria de salvar, arquivar e acessar um grande e prático acervo mental de informações, depositadas e organizadas seguramente no cérebro? Será que isso é mesmo possível? Por isso, desvendamos os mitos acerca da memorização a fim de esclarecer algumas dúvidas sobre esse fascinante assunto.
Só pessoas mais velhas sofrem com problemas de memória.
Mito. Existem diversos fatores que prejudicam a memória, e muitos deles não estão associados à idade avançada. Acidentes, doenças, estresse e até deficiências nutricionais podem prejudicar a capacidade de memorização.
Uma pesquisa realizada em 2013, nos Estados Unidos, revelou que adultos entre 18 e 34 anos têm maior dificuldade para lembrar datas (ou mesmo o local onde deixou as chaves de casa) do que os voluntários com mais de 55 anos que participaram do estudo.
Ter boa memória é um dom.
Mito. A memorização é uma função cognitiva, e, como toda habilidade humana, pode ser treinada e melhorada a partir de treino e exercícios.
Todo ser humano em condições saudáveis é capaz de estimular e melhorar a capacidade de memorização de seu cérebro, assim como a prática de exercícios físicos melhoram o rendimento do corpo.
Para memorizar, preciso decorar.
Mito. Por muitas vezes fomos levados a acreditar que a repetir uma informação até a exaustação seria a forma mais eficiente de gravá-la na memória, o que é um equívoco muito amplamente disseminado, inclusive na educação básica.
Quem decora um conteúdo sem associá-lo a outros conhecimentos, vai esquecê-lo rapidamente. Isso é muito comum, por exemplo, com as fórmulas matemáticas, químicas e da física: se o a mente não encontra uma conexão de sentidos na informação armazenada, ela logo será descartada pela memória.
Existe uma fórmula mágica para memorizar qualquer coisa.
Mito. A ciência está há décadas se desdobrando para entender como o cérebro humano é capaz de criar e preservar as memórias. Existem diversos mecanismo bioquímicos e psíquicos, todos muito complexos e sofisticados, que estão relacionados ao processo de memorização.
Por isso, não existe um “método padrão” para acelerar esses mecanismos no cérebro das pessoas.
No entanto, existem diversas abordagens e técnicas capazes de estimular a memorização de forma saudável e natural.
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